sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Começa hoje no Guarujá a II Conferência Estadual de Juventude!

Entre os dias 04, 05 e 06 de novembro, a cidade do Guarujá (litoral Sul de São Paulo) sediará a II Conferência Estadual de Juventude (II CEJ).

Jovens de todas as partes do Estado de São Paulo, das mais distintas realidades, estarão reunidos com o compromisso de construir o I Plano Estadual de Juventude, fortalecendo e orientando as futuras políticas públicas de juventude para São Paulo e tirando as diretrizes de revisão para o Plano Nacional de Juventude.

Desta atividade sairão @s delegad@s que representarão nosso Estado na II Conferência Nacional de Juventude que acontecerá em Brasília entre os dias 09 a 11 de dezembro.

Enquanto Jovens Feministas de São Paulo, estamos entusiasmadas e cheias de energia para contribuir sobre as questões de gênero e fortalecer tais políticas para o nosso Estado e para todo o país. Levaremos propostas concretar para que tais transformações sejam efetivamente garantidas nas gestões dos próximos governos.

Quer saber mais sobre a II CEJ, acesse:

Desigualdades entre mulheres na educação brasileira são discutidas na OEA

O Informe Brasil – Gênero e Educação foi apresentado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA na última terça-feira, dia 25.

Na última terça, dia 25, foi apresentado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (USA), o Informe Brasil – Gênero e Educação. A audiência pública tratou das desigualdades entre mulheres na educação brasileira e de outros países da América Latina. A partir da audiência, serão propostas recomendações da Comissão aos governos dos países do continente.

O informe brasileiro foi produzido no marco da Campanha Educação Não Sexista e Antidiscriminatória pela organização Ação Educativa, com colaboração da organização Ecos – Comunicação e Sexualidade, do Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae (CNRVV-SP). O documento é organizado por Denise Carreira, coordenadora de educação da Ação Educativa e relatora Nacional para o Direito Humano à Educação da Plataforma DHESCA Brasil.

A Campanha Educação Não Sexista e Antidiscriminatória (http://educacion-nosexista.org/)(i) é uma articulação plural de organizações e pessoas da sociedade civil latino-americana em defesa dos direitos humanos e por uma educação pública, laica e gratuita para todas e todos. Coordenada pelo Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), a Campanha está presente em 14 países (ii) buscando dar visibilidade aos desafios das relações sociais de gênero na garantia do direito humano à educação.

O documento brasileiro integra o Informe Regional desenvolvido em todos os países latino-americanos que compõem a Campanha e será lançado em 2012. No Brasil, a Campanha está sendo desenvolvida em parceria com Ação Educativa, Ecos – Comunicação e Sexualidade, Themis – Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero e Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação (Plataforma DHESCA Brasil).

Educação e gênero no Brasil: desafio superado?

O Informe nacional questiona o entendimento de setores governamentais e da sociedade civil de que no Brasil os desafios da garantia dos direitos das mulheres e, de forma mais ampla e relacional, a equidade de gênero (entre homens e mulheres) na educação já foram “resolvidos”. Tal visão é reforçada por diversos relatórios produzidos pelo Estado brasileiro nas últimas décadas, que apontam a maior escolaridade e melhor desempenho das mulheres na educação como resposta definitiva às metas internacionais referentes às inequidades de gênero na educação.

O documento problematiza essa perspectiva e apresenta uma contribuição ao debate sobre gênero e educação a partir da geração, sistematização e análise de um conjunto de informações que traçam um panorama dos desafios atuais.

O documento é constituído por sete seções: 1) Informações gerais sobre o país; 2) A Organização do Sistema educativo no Brasil; 3) Legislação nacional e políticas públicas em educação; 4) Desigualdades na educação; 5) A educação em sexualidade na educação pública (elaborada pela organização Ecos – Comunicação e Sexualidade); 6) Escola e violência sexual (elaborada pelo Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientae (CNRVV-SP)) e 7) Conclusão: rumo a uma agenda política.

Visando o seu aprimoramento, a versão preliminar foi submetida a cinco reuniões com leitoras e leitores críticos de São Paulo e Recife, pesquisadoras (es) e ativistas vinculados a diferentes aspectos do debate sobre relações de gênero e equidade na educação brasileira.

Em síntese, o Informe Brasil Gênero e Educação aponta que as problemáticas de gênero na educação brasileira se relacionam a seis grandes desafios, profundamente interligados:

• as desigualdades persistentes entre as mulheres brasileiras: o avanço nos indicadores de acesso e desempenho é marcado pelas desigualdades entre mulheres de acordo com a renda, raça e etnia e local de moradia (rural e urbano), com destaque para a situação das mulheres negras e indígenas;

• a situação de pior desempenho e de maiores obstáculos para permanência na escola por parte dos meninos brasileiros, em especial, dos meninos negros;

• a manutenção de uma educação sexista, homofóbica/lesbofóbica, racista e discriminatória no ambiente escolar;

• a concentração das mulheres em cursos e carreiras “ditas femininas”, com menor valorização profissional e limitado reconhecimento social;

• a baixa valorização das profissionais de educação básica, que representam quase 90% do total dos profissionais de educação, que – em sua gigantesca maioria – recebem salários indignos e exercem a profissão em precárias condições de trabalho;

• o acesso desigual à educação infantil de qualidade.
Ao final do Informe, é apresentada uma proposta de agenda política em gênero e educação contendo treze recomendações, com repercussões diretas no campo das políticas públicas.

Meta de equalização

Uma das principais recomendações se destina ao novo Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional brasileiro e se refere à chamada meta de equalização. Tal meta propõe que ao longo dos próximos 10 anos o Brasil não somente avance na melhoria dos diversos indicadores educacionais para o conjunto da população, mas preveja uma diminuição das desigualdades existentes entre grupos sociais em decorrência da renda, do sexo, da raça/etnia, da localização no campo/cidade, da origem regional, da orientação sexual e da presença de deficiências.

Tal proposta, além de outras recomendações do Informe brasileiro, foi transformada em emenda e apresentada para apreciação do Congresso Nacional por meio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (www.campanhaeducacao.org.br), articulação da sociedade civil que lidera o movimento “PNE pra Valer”. A meta de equalização proposta ao Congresso estabelece que o Brasil diminua em 60% as desigualdades educacionais existentes entre os diversos grupos nos próximos dez anos.

“O Brasil conquistou avanços importantes nos indicadores educacionais na última década, mas marcados por profundas desigualdades. Fenômeno que impacta a situação das mulheres, em prejuízo, sobretudo, das mulheres negras, indígenas e rurais. É necessário que as políticas educacionais intervenham de forma mais precisa nessa realidade não somente com relação ao acesso à educação, mas ampliando o que se entende por qualidade educacional, rumo a uma educação que supere o sexismo, o racismo e outras discriminações ainda presentes nas creches, escolas e universidades”, afirma Denise Carreira, coordenadora do Informe brasileiro.

Clique no link para ler o Informe Brasil - Gênero e Educação. A audiência pública da Comissão Interamericana da OEA poderá ser assistida na terça, a partir das 15h de Washington, por meio do link:

______________________________________

(i) Mais informações sobre a Campanha Educação Não Sexista e Antidiscriminatória no Brasil com a coordenadora nacional, Ingrid Leão: ingridleao@hotmail.com.
(ii) Equador, Bolívia, Uruguai, Panamá, Peru, Colômbia, Argentina, El Salvador, Paraguai, Brasil, Honduras, México, Porto Rico e República Dominicana.


Contato para a imprensa:

Ingrid Leão (Cladem) – (11)8161-9413
Ana Claudia Mielki (Comunicação Ação Educativa) – (11)3151-2333, ramal 160
Fernanda Campagnucci (Observatório da Educação) – (11)3151-2333, ramal 170
Laura Bregenski Schuhzi (Assessora Plataforma DHESCA Brasil) – (41) 3232-4660/ 8858



FONTE:

Abertas as inscrições do IX Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual – ENUDS

Estão abertas as inscrições do IX Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual – ENUDS, nas categorias: participante, mostras artísticas nas modalidades: Artes Cênicas, Cinema e Vídeo, Artes Visuais e mostra Literária; e apresentação de trabalhos, nas modalidades: comunicação oral, pôster, oficurso e relato de experiência. Entre os eixos temáticos estão, a questão étnico-racial, religiosidades, juventudes, feminismos e lesbianidades, entre outros.

As inscrições na modalidade participante/ouvinte poderão ser realizadas através do e-mail nonoenuds@gmail.com. Para tanto o interessado deverá preencher a ficha da inscrição disponível no blog juntamente com o edital e enviá-lo para o respectivo e-mail até a data limite de 05 de janeiro.

As informações sobre o procedimento para as inscrições nas modalidades “mostras artísticas” e “apresentação de trabalhos”, se encontram disponíveis no edital de inscrições. Os trabalhos aprovados serão divulgados até o dia 25 de janeiro.

O 9º ENUDS ocorrerá de 01 a 05 de fevereiro, na Universidade do Estado da Bahia, no campus I, em Salvador. Este ano, o encontro tem como objetivo discutir sobre as temáticas de raça e religião abrangendo a promoção da cidadania LGBT e o respeito à diversidade sexual. O encontro também discutirá a aproximação entre a universidade e os movimentos sociais.

Calendário de inscrições:
01 de Novembro a 05 de Janeiro/2012 – abertura das inscrições de trabalhos acadêmicos, culturais e artísticos;
15 de Novembro/2011 – abertura de inscrições para participação
25 Janeiro/2012 – Divulgação dos trabalhos selecionados
Preço/prazos das inscrições de participação no ENUDS:
R$20,00 – de 15 de Novembro até 15 de Dezembro;
R$30,00 – de 16 de Dezembro/2011 a 16 de Janeiro/2012;
R$40,00 – de 17 de Janeiro/2012 a 31 de Janeiro/2012;
R$50,00 – de 01 a 05 de Fevereiro/2012.

Em breve mais novidades!

Dias 04 e 05/11 acontece o Congresso Internacional de Software Livre

Acontece entre os dias 04 e 05 de novembro, na FATEC de Osasco, o CONISLI 2011 - Congresso Internacional de Software Livre.

O CONISLI é um evento voltado para a comunidade técnica de Software Livre, que visa não só contemplar palestras para iniciantes em desenvolvimento de software livre, mas também infra-estrutura, segurança e outros macrotemas bem como BSD.

Ocorrendo desde 2003, o mesmo busca trazer as últimas novidades sobre o mundo do Software Livre e dar também um ambiente onde a comunidade possa trocar idéias e receber novos membros para compartilharem estas idéias. Este ano pretendemos dar foco no crescimento da comunidade desenvolvedora de software, seja essa nacional e internacional.

Por sermos jovens que lidam com comunicação e informação, é super importante saber cada vez mais sobre a temática e se aprimorar na utilização dessas ferramentas para gerar transformações sociais.

Mais informações do evento:
Data: 04/11/2011 (das 10:00 às 14:00) e 05/11/2011 (das 10:00 às 17:00)
Local: FATEC
Endereço: Rua Pedro Rissato, 30
Bairro: Vila dos Remédios
Cidade: OSASCO – SP

Saiba mais no http://conisli.org.br/